Adele 21

Digam “olá”, senhores nerds! Cá estou com o mais novo post no WLN nesta doce sexta-feira. Vocês já devem ter percebido que se trata de música ao ver o banner acima, não é mesmo? No entanto, não sabem sobre QUAL música eu vou falar... adivinhem? O álbum “21” da Adele!

Para os que nunca ouviram falar da Adele (o que eu considero um pouco difícil), ela é uma cantora britânica que lançou seu segundo álbum no começo desse ano, com o hit “Rolling In the Deep” como single principal. Seu primeiro álbum, “19”, lançado em 2008, obteve sucesso mundial moderado com músicas como “Hometown Glory” e “Chasing Pavements”, mas ajudou a criar uma forte base de fãs na Grã-Bretanha.

Na adolescência, Adele frequentou um instituto britânico de artes, sendo colega de outros artistas ingleses, como Leona Lewis e Jessie J. E foi com um trabalho de escola, no qual gravou três músicas demo, que ela conseguiu seu primeiro contrato com uma gravadora, a XL Records.

O álbum “19” levou a cantora a ganhar dois Grammys, impulsionando os planos para seu sucessor, que teve letras inspiradas por dois términos de namoro consecutivos. Tais eventos trouxeram o foco do CD em temas como raiva, depressão, “ser honesta sobre as próprias falhas”, como a cantora disse, entre outros.

Entre os produtores contratados para trabalhar no álbum, estavam o americano Ryan Tedder (famoso por cantar e produzir o OneRepublic) e Rick Rubin (produtor do álbum “Californication” do Red Hot Chili Peppers, que inspirou a adolescência de Adele).

“21” é marcado, primeiramente, pela mistura de alguns gêneros musicais; o ritmo principal é o “britpop” (ou seja, o pop britânico J), sendo que seus instrumentos típicos aparecem na maioria das músicas. Porém, músicas como “Turning Tables” e “Don’t You Remember” são bastante inspiradas pelo “country” americano. Sem falar na influência mais do que óbvia do jazz e do soul, não é verdade?

Outra particularidade está na forma de gravação “orgânica”, como observou Adele: não houve o uso de “samples”, ou seja, a reutilização de partes que se repetem durante a música; além disso, não há nenhum instrumento eletrônico na produção do álbum.

E, é claro, ainda temos os vocais de Adele para discutir: com um timbre maciíssimo e uma técnica extremamente aclamada pelos críticos, a cantora produz uma obra-prima auditiva. Outra qualidade está no fato dela usar suas notas altas em adição à música, em vez de berros e outros exageros, como algumas contemporâneas (lê-se Christina Aguilera, embora não seja a única).

Peço também a atenção de vocês à qualidade das músicas: minhas faixas favoritas são “Rumour Has It”, “I’ll Be Waiting” (a mais feliz de todo o CD), “Don’t You Remember” (apesar de ser um pouco clichê), “One and Only” e “Lovesong” (cover do The Cure).

Abaixo, você pode ouvir o “21” completo e ver alguns vídeos, incluindo clipes e apresentações ao vivo.

01) Rolling in the Deep

02) Rumour Has It

03) Turning Tables

04) Don't You Remember

05) Set Fire to the Rain

06) He Won't Go

07) Take It All

08) I'll Be Waiting

09) One and Only

10) Lovesong

11) Someone Like You

"21: track by track"


Clipe de "Rolling in the Deep"


"Turning Tables" [Live at David Letterman]


"Lovesong" [Live at David Letterman]


"Rumour Has It" [Live at iTunes Festival]


"Set Fire to the Rain" [Live at iTunes Festival]

O link de Someone Like You teve um pequeno problema e por isso demora mais para carregar que os outros. Só para constar, esses links para as músicas estão disponíveis nas buscas de downloads, e adivinhem? Em 18 dias desde que eles estão online, foram feitos exatos 13564 downloads, mais de 8000 só de "Someone Like You"! Obrigado pela atenção, volte sempre e baixe o CD da Adele! :P Adeus!