28 de setembro de 2010


O Hipster.

Boa tarde, seus nerds lindos.
Estou aqui hoje pra fazer uma coisa inédita no WLN, que é traduzir uma notícia pra postar. A gente sempre faz as coisas com conteúdo próprio, pesquisas próprias e etc, mas eu gostei muito dessa matéria pra deixá-la ir embora. Além do mais, também farei minhas considerações ao final disso tudo. Portanto, aproveitem minha tradução de quem não sabe quase nada da gramática do espanhol e que se arrisca por esses terrenos apenas contando com os ouvidos acostumados com essa língua (oi). Aproveitem!





(Ouçam "Rebel Rebel" do Bowie aí, e sejam hipsters por uns minutinhos.)


Com a discrição de quem não quer nada, uma nova tribo urbana faz sua aparição na paisagem da cidade. Tem sido pouco estudada, sua tipologia não é de domínio público e seus membros ainda não sabem que o são.






Ainda que as críticas mais ácidas tenham acabado com eles, ainda que digam que é anacrônico e fora de moda, que é um fenômeno social ultrapassado e à beira da extinção, esse movimento parece ter encontrado um novo corpo onde reencarnar. Esse velho sintoma contra-cultural se nega a desaparecer, melhor, se renova, muda e se acopla aos novos tempos, redefinindo-se de acordo ao que a sociedade atual tem a oferecer.







O Hipster é o novo “aborto” cultural, um consumidor de cultura alternativa, sofisticado e conhecedor das últimas tendências independentes e de vanguarda. Esse personagem é uma espécie de “yuppie” intelectual que, ao contrário do boêmio, não renega a cultura popular e suas expressões mundanas. Pelo contrário, o hipster é fruto da tolerância e convivência de diferentes gostos que nos são mostrados pelo mundo globalizado. Um filho de seu tempo.

As origens do conceito hipster remontam às décadas de 40 e 50 nos Estados Unidos e faziam referência aos jazzistas negros, conhecidos por suas vidas obscuras e sórdidas. Mas foram os escritores da “Geração Beat”, como Jack Kerouac (On the road – 1957) e William Burroughs (Naked lunch – 1959) os culpados de popularizar um estilo de vida hipster.

O hipster é uma espécie de yuppie intelectual que gosta de cinema independente, música indie, arte e publicações culturais.

De repente, a decadência foi romantizada. O público olhava por cima dos ombros suas vidas silenciosas e experimentos estéticos, mas no fundo todos queriam ser como eles.
O hipster de hoje é menos rebelde. Por mais distante que fique, não está de todo na margem do sistema. Alguns ícones da cultura alternativa são claros exemplos:

Beck

David Bowie

Quentin Tarantino

Björk











Excêntricos?
Vanguardistas?
...Hipsters por excelência

Atualmente, um bom número de blogs trata do tema, mas o documento mais completo é o “Manual do Hipster”, de Robert Lanham, publicado no início dos anos 90. Desde então, o tom é sarcástico: hipsters gostam de tirar sarro de si mesmos.

A melhor maneira de definir o hipster é com o apelativo “cool”. Essa característica o permite ter uma atitude despreocupada e quem sabe um pouco irônica diante da vida e dos preconceitos. De gostos ecléticos e uma auto-proclamada mente aberta, o hipster é o que qualquer um chamaria de “uma pessoa muito interessante” pois maneja com propriedade esses temas culturais que fazem parte das tendências artísticas mais conhecidas pelo público em geral.

(Corte grande porque a pessoa começa a descrever o hipster de Bogotá e bem, acho que ninguém quer saber como é o hipster de Bogotá.)

O hipster do século XXI considera out a tentativa de se isolar do sistema. Sua estratégia é se adaptar e ser confortavelmente do seu jeito, sem compromisso, mas com convicção.
É a partir daí que o nosso hippie cool disfruta das explorações urbanas que combinam seus gostos pop com preocupações alternativas.

Adicionando: um hipster procura sempre estar fora dos conceitos da massa, ir a lugares diferentes, se vestir como mais ninguém se veste, com combinações de roupa que para outras pessoas podem não fazer sentido algum. São os principais responsáveis pela moda, já que tiram do baú coisas que não eram usadas há décadas e as trazem para o dia a dia novamente.


(Achei engraçadinho)

Alguns links sobre:












E por fim, riam comigo:



That's all.

Fonte.

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