18 de maio de 2012


      Olá, senhores e senhoras. Depois de um longo período de trevas e sofrimento (também conhecido como “trabalhos de faculdade”), volto à tona para uma nova coluna aqui no WLN – a nossa quase-que-esquecida Manete do Milênio, onde a gente fala sobre jogos que nos apetecem.
         Para estrear por aqui, lógico que eu iria começar falando do seu, do meu, do nosso...



THAT’S RIGHT BITCHES! BEIJEM A BUNDA ESPINHOSA DO SONIC, THE HEDGEHOG!

Vem, aperta na minha mão e vamos rolar juntos durante o post! Continua comigo, não vá pra luz!


Esse foi o primeiro jogo que eu coloquei minhas mãozinhas pra brincar no meu bom e velho PC que ainda rodava o saudoso Windows 95. Eu passei boa parte dos meus primeiros anos em frente à tela do computador me aventurando com o colega Sonic.

Falar do game dele aqui também é uma forma de contrastar com a primeira coluna Manete do blog, feita pelo sr. Bruno Varoto e que vocês podem conferir clicando aqui. Nela, Varotinho falou sobre o Mario, que é o “rival” mercadológico do Sonic. No início da década de 90, a SEGA (sim, to ligada que você acabou de ficar com a musiquinha de abertura da seeeeeeeeeeegaaaaaaaaaa” na cabeça) ainda dominava o MegaDrive, o novíssimo console da época. Mas a Super Nintendo chegou com tudo e, pra rivalizar com os games da outra, a SEGA pegou o principal jogo deles - sim, it's him, Mario! - e decidiu criar um personagem que fosse o completo oposto dele. Vamos fazer as comparações?


esse post tá mais didático do que todas as aulas de legislação que eu tive na auto-escola

O Sonic é construído com tanto simbologismos que, pra vocês terem uma noção, os sapatos dele são assim porque são semelhantes aos que o Michael Jackson usava na época do seu álbum “Bad”. Além de remeter a calçados famosos, eles também queriam passar a ideia de que o Sonic também era um BAD ASS MOTHERFUCKA.

Depois dessa mini-semiótica a respeito do nosso colega ouriço, só vou inteirar vocês um pouquinho sobre a história do game. Meu foco no post vai ser o jogo do Sonic no MegaDrive de 16 bits, que era o que eu jogava -- mas a história inicial é, logicamente, a mesma. Shall we?

  O Sonic é um ouriço azul nascido em Green Hill, na South Island. Lá, ele era ~THE COOL GUY~ e era rodeado de amigos (tipo, a raposa que VOA COM UM RABO. Cara. Insuperável). Desde sempre, ele era conhecido porque era o mais veloz dos animais da floresta. Mas a terra sobre a qual ele corria e onde viviam todos os animais era sustentada pelo poder da (rufem os tambores) ESMERALDA DO CAOS, que tinha uma misteriosa fonte de poder. 

CLARO que ia aparecer um lazarento querendo dominar o mundo, né? Quem nunca, né gente? Bom, foi nesse espírito que o Dr Robotnik, ou Dr Eggman, um maluco cientista (o que eu acho que é eufemismo, convenhamos) chegou nas quebradas do mano Sonic. Para concluir seu plano, ele raptou todos os animais para transformá-los em robôs e, posteriormente, montar um exército com todos eles. Pra que ele conseguisse isso, também precisava dela, A ESMERALDA DO CAOS!!!! (é um nome tão forte, poxa).
Sonic, moleque piranha que é, bateu no pé o mais rápido que suas perninhas azuladas de ouriço permitiam e conseguiu se safar. Desde então, ele assumiu essa missão de salvar os companheiros, o mundo e tirar A ESMERALDA DO CAOS!!!!!!!!!! das mãos de um cara desequilibrado. 

Bom, dito isso, bora pras imagens do game?





Como todo jogo que se preze, ele também tem a fase filhadaputa embaixo d'água:


Mas nenhuma, nenhuma, NENHUMA fase, ou QUALQUER OUTRA COISA DO JOGO (inclusive a ESMERALDA DO CAOS!!!!!!!!!!!!!!) supera as fases especiais, que são as seguintes:



Se passar por essas fases por toda a minha infância não me fez usar PSICOTRÓPICOS, sinceramente, NADA MAIS IRÁ. Isso porque eu nem mencionei a música entorpecente que tocava ao fundo.


E é deixando vocês nessa vibe nostalgia que eu termino o post! Cês me dão licença que eu vou ir ali voltar no tempo e jogar Sonic... Bendita seja a greve das universidades federais!



Câmbio desligo!


4 comentários:

  1. Uma reinterpratação digníssima de algo que definiu uma geração. Nothing left to say

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  2. fui ali tatuar esse post nas costas valeu

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  3. HAHAHAHAH sonic é vida! Nem vou falar quem me colocou nesse mundo viciante do sonic né Laís? HUUAHUHUSUHHUHU. A próxima manete do milênio tem que ser com aquele livro animado interativo dos 101 dálmatas
    Beijos

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