¡Hola, mis amigos! E aí? Gostando da greve massiva?
Aproveitando as *parcialmente* férias forçadas? Chorando as pitangas pela
provável perda de julho e até mesmo de janeiro? Eu também, exceto que A MINHA
FACULDADE NEM COMEÇOU. Deixando os gritos da minha alma de lado (©2012 Gabi
Müller, não estou em condições financeiras para processos judiciais) e voltando
para o assunto principal, cá estou eu para dividir com vocês uma das
experiências cinematográficas mais curiosas e acidentais pelas quais eu passei
nos últimos meses. E essa experiência atende pelo nome de Battleship (com o subtítulo brasileiro de A Batalha dos Mares).
“Peraí, Daniel. Esse não é aquele filme
adaptado do JOGO batalha naval e que tem a Rihanna ainda por cima?” Sim,
querida (o), é esse mesmo. Mas devo começar avisando que não está muito abaixo
do geral desse gênero.
Battleship
começa explicando aos espectadores a existência de outro sistema solar próximo
ao nosso, com um planeta que é, em tamanho e distância de seu respectivo sol,
praticamente idêntico à Terra, sendo, por isso, propício à vida baseada no
carbono. Logo, um cientistazinho maluco é convocado para desenvolver um método
de comunicação com o Planeta G (como foi nomeado pelos terráqueos), um poderoso
sinal (caracterizado como um feixe massivo de luz) enviado através do espaço.
Enquanto isso, no lado menos cult da
história, somos apresentados a Alex Hopper, um sujeitinho preguiçoso e rebelde
que é levado para servir a marinha pelo irmão mais velho, que está cansado de
tentar arrumar o rastro de bagunça que o caçula deixa por onde passa. Alex quer
se casar com Sam Shane, a filha do general do navio onde os irmãos trabalham,
mas está a ponto de ser expulso e ter sua carreira arruinada.
De repente, o “Beacon” (o nome do feixe
massivo de luz) finalmente recebe uma resposta do Planeta G e cinco naves
penetram a atmosfera terrestre (embora uma delas tenha colidido com um satélite
e seus destroços, destruído Hong Kong), submergindo no meio do Oceano Pacífico.
Coincidentemente, há uma homenagem aos veteranos da Segunda Guerra Mundial
acontecendo no Havaí e envolvendo a marinha japonesa, possibilitando uma
“união” com os EUA para averiguar os OVNIs caídos no mar. Ao chegarem ao local
do acidente, a frota nipônico-americana é confrontada por forças alienígenas
com alto e inteligente poder de destruição em massa e, isolada por um campo de
força, tem que lutar cara-a-cara com os ETs.
“Mas, Daniel, isso é uma clichêzada danada.” Claro
que é, e isso foi o maior alvo da crítica. Mas conte-me mais sobre como a
maioria dos filmes desse gênero é totalmente original e inusitada.
A direção (de Peter Berg) e seus
subprodutos não são muito inteligentes nem ousados e nem originais, apenas
razoáveis e sem defeitos aparentes, enquanto as explosões constantes e o CGI
intenso indicaram aos críticos uma certa inspiração no trabalho de Michael Bay.
Os atores também não estavam exatamente formidáveis, o que também não foi
auxiliado pelo subaproveitamento de bons nomes como Liam Neeson e Hamish
Linklater. Mas, nessa área, chamou a atenção a estreia de Rihanna, que, para
quem está só começando, fez um trabalho bastante digno [SPOILER ALERT] apesar de não ter encontrado
amor num lugar sem esperanças, coisa comum em filmes assim [fim do
SPOILER ALERT].
Mesmo assim, existem aspectos bastante
apreciáveis, como, por exemplo, o fato de não haver pontas soltas na história.
Repito, não há pontas soltas, o que
provavelmente demonstra um roteiro caprichado por parte de Jon e Erich Hoeber. Não
existem impossibilidades loucas, soluções sem nexo, explicações esdrúxulas ou
qualquer coisa do gênero. Isso chega, inclusive, a contribuir para o suspense
criado ao longo do filme (cujo timing deve ser creditado à
direção/edição/pós-produção). Além disso, é esse mesmo suspense quanto ao que
vai acontecer em seguida que mantém a atenção do espectador apesar do enredo
previsível.
Enfim, Battleship não tem nem chance de se tornar um clássico do cinema, mas
é um bom divertimento para qualquer audiência que esteja a fim de descansar a
cabeça ou simplesmente não está procurando coisa melhor para ver.
Gostaria de usar
esse espacinho final para convocar a participação de vocês num projeto do blog.
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Muito obrigado pela atenção,
compreensão e participação. Se puder, comente. Bom fim de maio para vocês!
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