24 de maio de 2012

                ¡Hola, mis amigos! E aí? Gostando da greve massiva? Aproveitando as *parcialmente* férias forçadas? Chorando as pitangas pela provável perda de julho e até mesmo de janeiro? Eu também, exceto que A MINHA FACULDADE NEM COMEÇOU. Deixando os gritos da minha alma de lado (©2012 Gabi Müller, não estou em condições financeiras para processos judiciais) e voltando para o assunto principal, cá estou eu para dividir com vocês uma das experiências cinematográficas mais curiosas e acidentais pelas quais eu passei nos últimos meses. E essa experiência atende pelo nome de Battleship (com o subtítulo brasileiro de A Batalha dos Mares).

         “Peraí, Daniel. Esse não é aquele filme adaptado do JOGO batalha naval e que tem a Rihanna ainda por cima?” Sim, querida (o), é esse mesmo. Mas devo começar avisando que não está muito abaixo do geral desse gênero.
         Battleship começa explicando aos espectadores a existência de outro sistema solar próximo ao nosso, com um planeta que é, em tamanho e distância de seu respectivo sol, praticamente idêntico à Terra, sendo, por isso, propício à vida baseada no carbono. Logo, um cientistazinho maluco é convocado para desenvolver um método de comunicação com o Planeta G (como foi nomeado pelos terráqueos), um poderoso sinal (caracterizado como um feixe massivo de luz) enviado através do espaço. Enquanto isso, no lado menos cult da história, somos apresentados a Alex Hopper, um sujeitinho preguiçoso e rebelde que é levado para servir a marinha pelo irmão mais velho, que está cansado de tentar arrumar o rastro de bagunça que o caçula deixa por onde passa. Alex quer se casar com Sam Shane, a filha do general do navio onde os irmãos trabalham, mas está a ponto de ser expulso e ter sua carreira arruinada.
         De repente, o “Beacon” (o nome do feixe massivo de luz) finalmente recebe uma resposta do Planeta G e cinco naves penetram a atmosfera terrestre (embora uma delas tenha colidido com um satélite e seus destroços, destruído Hong Kong), submergindo no meio do Oceano Pacífico. Coincidentemente, há uma homenagem aos veteranos da Segunda Guerra Mundial acontecendo no Havaí e envolvendo a marinha japonesa, possibilitando uma “união” com os EUA para averiguar os OVNIs caídos no mar. Ao chegarem ao local do acidente, a frota nipônico-americana é confrontada por forças alienígenas com alto e inteligente poder de destruição em massa e, isolada por um campo de força, tem que lutar cara-a-cara com os ETs.
“Mas, Daniel, isso é uma clichêzada danada.” Claro que é, e isso foi o maior alvo da crítica. Mas conte-me mais sobre como a maioria dos filmes desse gênero é totalmente original e inusitada.
 
         A direção (de Peter Berg) e seus subprodutos não são muito inteligentes nem ousados e nem originais, apenas razoáveis e sem defeitos aparentes, enquanto as explosões constantes e o CGI intenso indicaram aos críticos uma certa inspiração no trabalho de Michael Bay. Os atores também não estavam exatamente formidáveis, o que também não foi auxiliado pelo subaproveitamento de bons nomes como Liam Neeson e Hamish Linklater. Mas, nessa área, chamou a atenção a estreia de Rihanna, que, para quem está só começando, fez um trabalho bastante digno [SPOILER ALERT] apesar de não ter encontrado amor num lugar sem esperanças, coisa comum em filmes assim [fim do SPOILER ALERT].
 
         Mesmo assim, existem aspectos bastante apreciáveis, como, por exemplo, o fato de não haver pontas soltas na história. Repito, não há pontas soltas, o que provavelmente demonstra um roteiro caprichado por parte de Jon e Erich Hoeber. Não existem impossibilidades loucas, soluções sem nexo, explicações esdrúxulas ou qualquer coisa do gênero. Isso chega, inclusive, a contribuir para o suspense criado ao longo do filme (cujo timing deve ser creditado à direção/edição/pós-produção). Além disso, é esse mesmo suspense quanto ao que vai acontecer em seguida que mantém a atenção do espectador apesar do enredo previsível.
         Enfim, Battleship não tem nem chance de se tornar um clássico do cinema, mas é um bom divertimento para qualquer audiência que esteja a fim de descansar a cabeça ou simplesmente não está procurando coisa melhor para ver.
         Gostaria de usar esse espacinho final para convocar a participação de vocês num projeto do blog. Você tem dúvidas e/ou problemas na sua relação amorosa? Se sim, envie sua pergunta para nós! Todos serão mantidos anônimos pelo blog e todas as perguntas serão respondidas por meio de VÍDEO! Se você está a fim de participar, mande sua pergunta para o nosso e-mail (welikenerds@ymail.com) OU nos contate inbox no Facebook OU mande DMs para nós no Twitter (os quais você acha ao lado direito do seu monitor). A sua participação é a nossa satisfação! J
         Muito obrigado pela atenção, compreensão e participação. Se puder, comente. Bom fim de maio para vocês!

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