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A vida secreta de Isabel Coixet

    Quanto tempo não faço uma coluna de cinema! Confesso que escolhi o tema sem nem saber o que escrever e foi no desespero da última hora que me veio uma ideia: Isabel Coixet! Se você não reconheceu o nome, não se preocupe: o WLN a apresenta pra você.

Pequena ficha técnica: 

-Nome: Isabel Coixet Castillo

-Data de nascimento: 9 de abril de 1960

-Natural de: Barcelona

-Profissão: jornalista, publicitária, produtora, diretora e roteirista dos filmes mais lindos da face da terra

Fofa!

    Há vários anos atrás, no auge do 1º ano do Ensino Médio, em meio a uma das milhares de conversas que eu e a dona @ohnaogabi tivemos nas aulas de Educação Física, ela mencionou um filme que estava na sua lista de favoritos: "Minha vida sem mim" (a gente só falava de cinema e de tanquinhos masculinos). Peguei o filme na locadora algumas semanas depois e me apaixonei perdidamente.

    Acontece que "Minha vida sem mim" é o filme mais famoso de Isabel Coixet e eu só fui descobrir isso alguns anos depois. Passeando pela internet um dia, conheci um outro filme dessa mesma diretora que me captou pelo título: "A vida secreta das palavras". Assisti algum tempo depois e, voilá, tenho nas mãos (ou melhor, no DVD) um novo filme favorito. 

    Antes de começar o post em si, tenho uma declaração a fazer: odeio dividir minhas coisas favoritas com os outros. Só porque você é um leitor querido e especial que está tendo essa oportunidade rara! Seja, portanto, muito sensato ao passar as informações aqui lidas para terceiros.

    Bom, o que dizer sobre Isabel Coixet? Fico perdida de verdade quando tento responder essa pergunta, possivelmente porque todos os filmes dela que eu conheço me sensibilizaram de uma tal forma que eu até fico pensando: o que essa mulher faz para transformar tantos sentimentos em roteiro? Ou então, como ela sabia que esse movimento de câmera ia me fazer chorar?

    Falar de Isabel Coixet é falar de sentimentos. E de sentidos também. Seus filmes falam de solidão, tristeza, arrependimento, silêncio, doença (calma, ela não é um Nicholas Sparks da vida) e tudo com tanta delicadeza que é impossível não se identificar de alguma forma, ou pelo menos se imaginar no lugar de um personagem.  Falando em personagens, são todos brilhantes! Em 10 minutos de filme, todos já ganharam a sua afeição e você não consegue não sentir o que eles sentem. Acho que é essa capacidade de captar tantos sentimentos comuns e transformá-los em palavras ou em belas imagens que me faz admirar tanto a sua direção.

    De fato, não é todo mundo que gosta. Os filmes têm um ritmo mais lento, às vezes têm muitos diálogos, às vezes não tem nenhum.... mas eu tenho certeza que a experiência é válida!

    Algumas dicas pra você que ficou tentado com esse post:

 Seguimento Bastille, do filme "Paris, te amo"

    Isabel dirige um dos curtas que compõem o filme "Paris, te amo" (que, aliás, tem ótimos curtas! Vale a pena ver). Digno, como tudo que ela faz:

Minha vida sem mim

    Como já disse, é o mais conhecido e a primeira parceria com Sarah Polley. A protagonista, Ann, descobre que tem um câncer em estágio terminal e passa a imaginar a vida da sua família depois que ela se for. Tudo foge ao clichê e o que sobra é um roteiro ótimo, com personagens ótimos e diálogos ótimos.

A vida secreta das palavras

    Meu filme preferito. Não tenho palavras. Apenas veja.

(não gosto muito desse trailer, pra falar a verdade... mas dá pra conhecer a carinha dos personagens e ver o perfeito do Tim Robbins)

Fatal

    Também conhecido como "o filme que me fez odiar menos a Penélope Cruz". Meu amigo, this is huge! É um pouco diferente dos outros, mas bem legal também. 

 Obs: existem vários outros filmes, mas é lógico que eles não estão por aí nas locadoras (porque, se tivessem, eu já teria feito ficha em cada uma delas). Consegui achar um ou outro na internet, e mesmo assim, sem legendas =/

Desejo a vocês toda essa experiência transcendental que é ser fã de Isabel Coixet!

xoxo, até a próxima!