We Like Nerds

COÉ, MOÇADA! 2011 tá chegando ao fim (amém, irmãos!) e, em menos de um ano, o mundo vai acabar, não é isso? Então, ok.

Se tiveram coisas boas nesse tão abençoado período que se encerra depois de amanhã foram séries e eu gostaria de, cordialmente, convidá-los a visitar uma casa comigo.

Ainda quer continuar? Ok, a pequena Addy te avisou.

Bem vindo à nova casa dos Harmon, cenário de American Horror Story. Ela foi construída na década de 20, por um famoso cirurgião da época, o dr. Charles Montgomery, que ali residia com sua esposa, Nora, e Thaddeus, o filho do casal. É uma clássica casa vitoriana, tem luminárias originais da Tiffany e está à venda. Interessado? Aproveite que o preço está bem abaixo do normal. Quer saber por quê?

Bom, não é à toa que a casa recebe o nome de Murder House. Oh, eu não havia mencionado ainda? Acontece que não foram poucos os assassinatos ali ocorridos. Mas você não acredita em fantasmas, acredita?

A novíssima série de Ryan Murphy, escritor de Nip/Tuck e - PASMEM! - Glee (Começa a ver, pensando que vai ter gente dançando e cantando clássicos da Broadway. Você vai estar fazendo certíssimo. Só vai meter a cara na parede e nunca mais botar o pé no chão, com medo de um bicho puxar seu pé.), começa quando Ben Harmon (Dylan McDermott), que é psiquiatra, trai a esposa, Vivien (Connie Britton), e, numa tentativa de salvar e família, propõe que os dois e sua filha Violet (Taissa Farmiga. É, ela é a irmã caçula da Vera Farmiga.) se mudem para uma casa nova. E vocês já sabem onde será o novo lar deles. 

O dr. Harmon passa a atender seus pacientes em casa e o primeiro deles é o estranho (leia-se LINDO MARAVILHOSO VEM NIMIM) Tate Langdon (Evan Peters), filho da prestativa vizinha Constance (Jessica Lange, que foi indicada ao Globo de Ouro 2012 por sua atuação na série), e que se mostra bastante interessado em Violet. E aí está formado um dos casais mais shippados do ano. Relaxa que não é nenhum spoiler, prometo tomar o máximo de cuidado com eles.

A senhora ruiva da direita é a Moira, o brinde que vem com a casa. Se você realmente a está vendo como uma velhinha é porque você, provavelmente, é uma mulher, já que, se você for um homem, o que estará vendo é

Que isso, Gabi, tá ficando maluca?

Eu sei, meu filho, pensei a mesma coisa quando comecei a assistir AHS. O grande barato (desculpa se não nasci nos anos 70, mas tenho um pezinho lá) é que a Moira aparece dessa forma, nova e linda, somente para os homens (héteros, né?), numa forma de tentação. Como prometi não dar spoilers, vocês precisarão acompanhar pra entender por quê.

O início dos episódios é sempre um flashback, geralmente com algum dos assassinatos ocorridos na casa. Dessa forma, você logo começa a entender a origem dos acontecimentos bizarros que passa a cercar os Harmon a partir do momento em que se mudam. Conhece, então, os antigos moradores, entre eles, a família Montgomery, Larry Harvey (Denis O'Hare) e o casal Chad (Zachary Quinto) e Patrick (Teddy Sears).

Zachary Quinto, que todo mundo conhece principalmente por sua atuação em Heroes e Star Trek, interpreta somente o personagem com as melhores frases da história das séries.

Como não amar?

Tá. Já que estamos falando de personagens, vamos aprofundar mais nos meus preferidos. O segundo deles (porque o primeiro o é o Chad ali em cima) é e agora mundos de meninas vão balançar a cabeça e concordar o Tate.

Ele já aparece como uma rapazinho perturbado com profundas e charmosas olheiras. Minha relação com essa personagem se dá da seguinte forma: ENTRE TAPAS E BEIJOS É ÓDIO É DESEJO É SONHO É TERNURA. Não posso explicar por que :( Acredite, dói mais em mim do que em vocês. Mas a parte boa eu posso contar: ele é adorável, faz coisas adoráveis (às vezes) e você, na maior parte do tempo, vai querer aninhá-lo em seu peito e dizer que tudo vai ficar bem. Além disso, olha só:

TRIPLE HEART ATTACK

Aí vem a Violet, que é a personificação do "bitch, please"

Ela é meio maníaca-depressiva, mas é de se esperar, sendo filha de um psiquiatra. Vocês sabem o que dizem...

Como não podia deixar de falar, tem também a Constance. Ela é uma filha da puta. Maltrata a filha com síndrome de down (a Addy, que tinha te dito pra não entrar na casa, mas você não quis escutar), sacaneia a família Harmon e se faz de boazinha e prestativa. É a vizinha que todo mundo tem. Só que ela é pior. Bem pior.

O mais legal de American Horror Story é que as histórias não são simplesmente vomitadas ali e todo mundo assiste e é nóis, mas é que existem muitas referências a filmes clássicos do terror, como O Bebê de Rosemary, e em outros não tão clássicos, por exemplo, Os Estranhos, e, dizem, que também em casos reais, mas daí não posso aprofundar muito pra você.

Acho que não tem problema, pra finalizar, eu explicar o "cartaz" da série, né?

Nele, podemos ver uma Vivien grávida e um homem vestido com uma roupa de látex preto. Por que isso? você me pergunta. É que em uma das primeiras noites da família na casa, Vivien é "estuprada" por um homem vestindo essa roupa, que já estava na casa quando eles chegaram e pertencera ao casal (Chad e Patrick) que ali morou anteriormente, mas, inicialmente, ela pensa ser seu marido na roupa e eu não lembro mais como ela descobre que não era ele. Não vem ao caso, porque eu não ia contar anyway. E daí ela fica grávida, só que só Deus sabe se o filho é do homem da roupa lá ou se é de Ben. Vocês descobrirão. :)

A primeira temporada chegou ao fim no seu décimo segundo episódio essa semana e vocês, seus danadinhos da internet, podem baixar e morrer de medo comigo e depois vir me contar o que acharam.

AHS é a típica história de terror americana, como sugere o nome: a família que muda pra uma casa mal-assombrada. Pela família Harmon, eu desejava que fosse só isso.

Fechando com chave de ouro, uma imagem pra ficar pra sempre na cabeça de vocês (eu tenho um puta medo agora de ir na cozinha de noite, obrigada)

Durmam com Tate... digo, Deus.