6 de abril de 2011


Boa tarde, povo! Vocês estão bem? Estão felizes? Bom, pensem, podia ser pior. Vocês podiam estar sentados que nem uns pamonhas no Infocentro da sua faculdade, postando no blog ao invés de ler A Arte Retórica do Aristóteles. POIS É, ADIVINHA QUEM TÁ ASSIM? Eu, obviamente.

quem mais estaria fazendo uma barbaridade dessas, não é mesmo?
e olha eu enfiando um gif do Nathan no meio do post! Se você ainda não sabe quem é, se segure, em breve farei um post sobre essa série maravilhosa ♥

Agora é só vocês pensarem comigo: Se eu estou fazendo esse esforço, é porque o post deve valer a pena, né? Bom, ASSIM ESPERO, MARUJOS. Vamos à nossa indicação literária de hoje:

yeah, I went there
Senhoras e senhores, sim: A Biografia de Ozzy Osbourne escrita por, vejam bem, ele mesmo. A maioria dos seres humanos que tem acesso à informação, música e etc, sabe que o tio Ozzy é uma pessoa deveras engraçada - ou, no mínimo, bizarra -, como pudemos comprovar recentemente, quando ele, no programa do Mark Hoppus (yay!), soltou a seguinte frase emblemática:

não tem como não amar essa múmia do Ozzy, fala sério

Enfim: comprei a biografia esperando o melhor e juro que não decepcionei. Desde saber do fanatismo que o Osbourne tinha pelos Beatles e o motivo dele ter arrancado a cabeça de um morcego no meio de um show até como foi dura a perda do amigo e guitarrista Randy Rhoads, eu me surpreendi e fiquei realizada com os relatos completamente realistas e sem censura (em algumas partes eu até desejei que houvesse alguma, sério) ou pudor alguns.

Recomendo a leitura porque, além da narrativa ser engraçada, a sinceridade e a forma pacata que Ozzy descreve os acontecimentos que marcaram sua vida - que, aos nossos olhos, parecem absurdos - faz com que a gente sinta, no mínimo, uma grande simpatia por esse monstro do Rock. Ironicamente, o livro é como uma lição de vida aos avessos - Osbourne demonstra, passo a passo, tudo aquilo que já fez de errado e que não deveria ser repetido. Como ele mesmo afirma durante algumas partes da obra, ele realmente tem "muita sorte por estar vivo"...


E, por fim, para deixar com ainda mais vontade de ler o livro, aqui seguem as primeiras frases do mesmo (foi devido a elas, inclusive, que eu me interessei pela biografia):

"Diziam que eu nunca escreveria esse livro.



Bom, que se fodam - porque aqui está ele.



Tudo que eu preciso fazer é lembrar de algo...



Droga, eu não consigo lembrar de nada.



Oh, só dessas coisas...



Meu pai sempre disse que eu iria fazer algo importante algum dia. 'Sinto isso, John Osbourne', ele me dizia, depois de algumas cervejas. 'Ou você vai fazer algo muito especial ou acabar na cadeia.'

E ele estava certo, meu velho pai.

Fui parar na cadeia antes de completar dezoito anos."



Câmbio e desligo!

2 comentários:

  1. EU AMO O OZZY, SOCUERRO
    Só lembrando que ele era o maior gatinho quando mais novo, adeus.

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  2. Esse livro é ÓTIMO, sério, eu ri em praticamente todas as partes, Ozzy é um lindo, e as fotos dele mais novo me instigam demais, ELE ERA UM PITEL VEJAM BEM. Mais um motivo para não se usar drogas imagino eu

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