Certo dia, duas mentes brilhantes resolveram passar para as telas de cinema, suas mais mirabolantes idéias sobre o espaço sideral. Os nomes: Gene Roddenberry e George Lucas. Nasciam nas décadas de 60 e 70, os maiores expoentes da ficção científica: Star Trek (Conhecido em terras tupiniquins como Jornada nas Estrelas) e Star Wars (Batizado aqui de Guerra nas Estrelas).
Os dois universos, apesar de bastante divergentes conseguiram um feito único: unificar os muitos tipos de fãs, que em sua maioria, e até como uma questão de rótulo social eram basicamente nerds, aficionados por quadrinhos e todo tipo de ficção e tecnologia.
A série Star Trek surgiu primeiro e retratava um universo onde a humanidade desenvolveu a tecnologia das viagens espaciais mais rápidas que a luz e posteriormente, os seres humanos uniram-se a outras espécies da galáxia para formar a Federação dos Planetas Unidos. Como resultado da intervenção alienígena e do progresso científico, a humanidade já teria superado muitos de seus defeitos e vicissitudes, teria erradicado doenças e a pobreza e se dedicaria a explorar novos mundos. As histórias de Star Trek costumam descrever as aventuras de seres humanos e alienígenas que servem na Frota Estelar da Federação.
O altruísmo dos protagonistas era uma característica marcante do universo Trekker, e as atuações de William Shatner como o mulherengo Capitão Kirk e Leonard Nimoy como o racional vulcano Sr.Spock elevaram Jornada nas Estrelas ao status de cult. Assim como na saga irmã, o trio Mark Hammil, Harrison Ford e Carrie Fisher inspirou milhões de adolescentes mundo a fora a agir com bom caráter como Luke Skywalker e sua irmã Leia e perder a cabeça de vez em quando como o estourado Han Solo.
Na galáxia de Star Wars, questões como maldade, corrupção e tirania dividiam espaço com o Código Jedi, o código dos Guardiões da República, que pregava a integridade, a ação de boa fé e jamais ceder às tentações. Na trama, humanos interagiam com várias criaturas fantásticas de muitos sistemas planetários diferentes. E sem dúvida, o traço mais marcante de Guerra nas Estrelas era o uso da Força, com ente superior que velava por todos os seres intergaláticos.
A questão principal é como as duas franquias conseguiram, mesmo sendo semelhantes e diferentes, reunir tamanha legião de fãs? A resposta pode estar nas sociedades utópicas idealizadas por Roddenberry e Lucas e no paralelo comumente traçado com a sociedade atual e a da época.
Em Star Trek e
Mas sem dúvida, os gadgets, naves e armas foram o principal fator de atração do público, principalmente o público jovem, que desde a época de lançamento de Star Trek e Star Wars ainda é a principal faixa de audiência de ambas as histórias.
Então é isso, nerds! Depois dessa verdadeira dissertação sobre dois dos maiores fenômenos da ficção científica, só me resta fazer a tradicional saudação vulcana Vida Longa e Próspera e dizer a todos que a Força estará sempre com vocês. Sempre.
Então é isso, nerds! Depois dessa verdadeira dissertação sobre dois dos maiores fenômenos da ficção científica, só me resta fazer a tradicional saudação vulcana Vida Longa e Próspera e dizer a todos que a Força estará sempre com vocês. Sempre.
Mariana Mello é mordomo, universitária de Jornalismo, escritora amadora, Nerd, súdita e grande fã de Sci Fi.
Absurdo não ter tido nenhum comentário nessa coluna ainda! Muito bem escrita e, como fã de Star Trek e Star Wars, tive que aparecer aqui :D
ResponderExcluirQuando eu era menor eu dizia que gostava mais de Star Wars, mesmo sem nunca ter nem visto nada, só pela modinha, mesmo HAHAHAHAH LAME, I KNOW... Daí cresci, vi, depois veio Star Trek, e eu gostei muito de ambos... Impossível escolher um só (mesmo que com o Chris Pine de Kirk no filme do ano passado tenha ABALADO as minhas estruturas... Pois é). Fato é que realmente a força estará sempre concosco e que merecemos todos vida longa e próspera! \\_//