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WLN DENÚNCIA!

O WLN Denúncia estreia hoje com um post urgente! É isso mesmo amigos... Eu, que não sou de criar muita polêmica, pedi esse espaço para os meus colegas da equipe para denunciar uma coisa que machuca meu coração e fere todos os meus sentidos (vocês vão entender), que é o novo prédio da faculdade de engenharia.

Então você pensa: “Lá vem essa chata reclamar da UFJF de novo e falar mal da Faculdade de Engenharia e blábláblá”. Sinto te dizer, mas você está certo!

As críticas começam com o desastre arquitetônico que é o edifício (mas essa parte eu vou pular porque quase ninguém se interessa). Logo depois, vem a falta de tomadas (são mais ou menos 20 notebooks por sala e umas 3 tomadas, no máximo), mas nada tão sério assim, alguns T`s acabam resolvendo. Outra coisa absolutamente precária é a condição das carteiras: você que ainda está no segundo período e não pode usar softwares nos projetos tem que ficar desenhando e colorindo em uma carteira de madeira vincada cheia de manifestações do CV e da ADA.

Mas, por mais que tudo isso me revolte, nada se compara à limpeza no bloco! E quando digo isso eu quero dizer imundice, chiqueiro, mau cheiro, xixi e bolo esmagado no chão da sala por mais de uma semana. Infelizmente, ainda não inventaram um player de cheiro, mas se tivessem eu não gostaria de ter que fazer vocês passarem por isso!

Esse bonequinho sou eu (mas eu não preciso perguntar "What Stinks?")

É possível sentir o cheiro dos banheiros a mais ou menos 5 metros de distância da porta. Não há lixeiras, então o papel se acumula em umas caixas de papelão que o pessoal improvisa (e que ficam lá mais de uma semana). Uma vez, vi que alguém tinha “esquecido” uma sacola de papel dentro do box e fui, inocentemente, pegar pra ver de quem era e eis que descubro que aquilo era a lixeira do banheiro. Mais nojento que isso, só o fato de ela ter ficado lá por mais ou menos duas semanas. Sabão líquido e toalhas de papel são coisas que eu nunca vi darem as caras por lá (sem contar que a gente tem que fazer tipo uma dança da chuva, só que pra ter papel higiênico).

"Passa lá na Engenharia, moço!"

A surpresa maior foi quando, no dia 18 de outubro, chegamos na sala para ter aula e, voila, encontramos isso:

Não obstante, tive que ver a minha filhotinha (tão trabalhosa e tão querida), a maquete da casa do Butantã, toda destruída pela 3ª vez.

E como somos pessoas civilizadas que não guardam mágoa e nem rancor, o que restou foi isso: caçar uma vassoura e varrer/limpar a sala toda, para conseguir ter aula.

"Aí mãe, na faculdade eu varro!"

Isso tudo sem contar as outras milhares de vezes que encontramos resquícios de festas e afins, com a sala toda mijada e suja de comida (não fomos inteligentes o bastante para tirar foto).

Agora, as ponderações finais: os alunos são, de fato, uns porcos. Se a galera recolhesse a própria sujeira, metade do problema estaria resolvida. Só que é IMPOSSÍVEL ignorar o desleixo e o descaso dos responsáveis pelo prédio. A limpeza dos banheiros e a manutenção das salas é uma necessidade básica e de responsabilidade da Universidade, e não dos alunos. Acho que todos que são obrigados a assistir aulas no prédio novo vão concordar que está ficando inviável. A questão que levanto agora não tem nem a ver com a precariedade das instalações e nem com a precipitação das coordenações em enfiar centenas de alunos em um edifício ainda em obras. Isso gastaria, no mínimo, mais uns 3 posts. A única coisa que eu peço, junto com os alunos que também utilizam o prédio, é uma solução com relação à higiene básica e a manutenção dos ambientes usados. Imediatamente!

É isso.