12 de junho de 2011

¡Hola, nerds! Hoje, no Acho Digno, não vou falar de um livro que eu li e gostei, mas sim, de uma série de livros que eu gostei e vou ler: As Crônicas de Fogo e Gelo.

Crônicas (no original, A Song of Fire and Ice) é escrita por um sessentão chamado George R. R. Martin, que, pelo seu trabalho, vem sendo chamado de “o Tolkien americano”. O primeiro livro, A Game of Thrones, foi originalmente lançado nos Estados Unidos em 1996, mas só chegou ao Brasil em 2010 (ano no qual foi produzida a adaptação para a televisão – sobre a qual vou falar mais tarde), pela Editora Leya. Até agora, quatro volumes foram lançados, sendo que o quinto está para sair no dia 12 de julho desse ano. E, só para constar, o menor livro de todos tem pouco mais de 800 páginas (se vocês me permitirem um comentário pessoal, isso me entristece, já que isso elimina qualquer chance de eu ler a série ainda esse ano, dada a incompatibilidade com a cheiíssima agenda L).
Ó o Tio George aí.
A história se passa em um mundo fictício; para ser mais exato, em um continente chamado Westeros (pelo menos, na maior parte do tempo). Existem várias raças além de humanos (os protagonistas da série), incluindo os “Outros” e até mesmo dragões. A narrativa segue três linhas: uma guerra de dinastias pelo governo de Westeros (daí o nome do primeiro livro), a ameaça dos “Outros” e Daenerys Taegarven, filha de um rei assassinado numa outra guerra civil, que voltou para clamar seu trono. Apesar do número de histórias diferentes acontecendo em um mesmo espaço de leitura, tudo se entrelaça de acordo com a progressão da série.
Uma das maiores qualidades da série, na minha opinião, é o foco narrativo em terceira pessoa. Recentemente, tudo o que eu li foi em primeira pessoa, primeira pessoa, primeira pessoa, e cá para nós, essa é a forma “menos difícil” de escrever. Além disso, o personagem central da narrativa muda de capítulo em capítulo, o que eu realmente NUNCA li em lugar nenhum (mas se alguém souber de algum livro que seja assim, pode me recomendar J).
Outra característica marcante das Crônicas é a existência do sexo (negada em várias outras obras do gênero): dentro da história, há elementos e acontecimentos ligados a incestos, traições, estupros, etc. Por isso, Martin recebeu elogios e foi classificado como parte proeminente de “uma ‘determinada’ nova onda de autores de fantasia épica”.
Termino prematuramente aqui, já que não tenho grande conhecimento sobre a obra, dado o motivo de eu estar escrevendo: “querer ler” e não “ter lido”. Porém, para os que se interessaram, concluo dizendo que, até agora, não vi nenhuma reclamação relevante quanto às Crônicas de Fogo e Gelo. E, para quem não tem paciência para ler umas quatro ou cinco mil páginas no mínimo, ainda tem a série Game of Thrones, exibida pela HBO em dez episódios esse ano.
Enfim, acho que estamos todos precisando de uma leitura de qualidade maior do que a que temos visto por aí nos últimos tempos. Claro, isso depende também da capacidade de cada um de julgar o que lê; quer apostar quanto que, quando Crônicas se tornar uma grande franquia, vai ter um bando de panacas dizendo que não é possível ler tudo isso?
Obrigado aos que chegaram até aqui e desculpem-me o atraso na postagem, a possível ofensa que alguém possa vir a reconhecer na minha opinião e/ou a falta de qualidade no meu texto. Bon soir! J

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