11 de dezembro de 2012

Impressionismo: Paris e a Modernidade 

       Quem já teve a experiência de entrar comigo em um museu sabe que, se existe uma coisa nesse mundo que me tira do sério, essa coisa é o Movimento Impressionista. Agora você tente imaginar a minha reação quando eu ouvi pelo televisão, lá em meados de julho, que várias obras do Museu d`Orsay em Paris estavam em seu caminho para o Brasil. Inicialmente em São Paulo e agora no Rio de Janeiro, a exposição "Impressionismo: Paris e a Modernidade" conta com 85 telas do movimento impressionista, estilo de pintura que abrange o período entre meados do século XIX e o início do século XX, e está arrastando multidões para o Centro Cultural do Banco do Brasil.




     
A exposição, que conta com o apoio do Ministério da Cultura e com o patrocínio do Banco do Brasil e da seguradora Mapfre, foi dividida em vários módulos: Paris, cidade moderna; A vida parisiense e seus atores; Paris é uma festa; Fugir da cidade (que destaca a vida no campo nos arredores); A vida silenciosa (telas mais intimistas, algumas com inspiração japonesa, egípcia ou medieval); Convite à viagem (com obras de Gauguin e seus discípulos, inspiradas na Bretanha) e Convite à viagem – O ateliê do Sul (que retrata a região do Sul da França). 
      A maioria absoluta dos autores é francesa e a influência da nova Paris, reformada por Haussmann no século XIX, sobre as obras impressionistas não pode ser ignorada: os diversos parques e boulevares e a disseminação do uso dos espaços públicos estão estampados nas telas. O novo centro urbano chamou a atenção dos artistas da época e deu origem a milhares de obras inspiradas na incerteza da luz e dos movimentos.
     Essas são algumas das obras em exposição,só para dar um gostinho:

Tocados de Pífano - Manet














Lago das Ninféias-Harmonia Verde - Monet












Dançarinas subindo uma escada - Degas

Jeunes filles au piano - Renoir

La salle de danse à Arles - Van Gogh 

       Até o fim da exposição, o público esperado é de mais de 570 mil pessoas. Se essa marca for realmente atingida, o Brasil terá superado seu record de público em um exposição (O Mundo Mágico de Escher, também no CCBB, em 2011, que rendeu ao Brasil uma colocação entre os países com as exposições mais visitadas do mundo).
       Quem estiver interessado só precisa ir de táxi até o Centro Cultural do Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, com bastante disposição: dependendo do dia, a fila pode ter até 5h de duração! A exposição fica aberta de terça a domingo, das 9h às 21h. Mas corre, que é só até 13 de janeiro de 2013!

Até a próxima,
câmbio e desligo ;D


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