Oie, amigos!
Hoje eu vim falar de música boa,
de música muito boa.
Cês lembram desse cara?
Meu futuro marido? Sim, talvez.
Ele é o Paul Banks, vocalista, guitarrista e letrista do Interpol. Interpol cês
conhecem, né? Se não conhecerem, tão precisando duns tapas musicais nessas suas
bundas quadradas de tanto ficar na frente do computador, twittando sobre a
novela. Diz que Interpol é o novo Joy Division. Cê nem precisa ser um profundo
conhecedor de música pra perceber que um pezinho lá na depressão do Ian Curtis
e companhia limitada tem mesmo. Eles são associados à cena independente
nova-iorquina e fazem parte do chamado post-punk revival, que, dizem, fazem
parte Strokes, Arctic Monkeys, Franz Ferdinand e outros. Não que eu concorde
com isso.
Daí, o que rola?, o Interpol tinha já três
discos lançados (Turn On The Bright Lights, Antics e Our Love To Admire), todos
aclamadíssimos pela crítica, o primeiro, inclusive, foi listado pela NME como décimo
melhor disco de 2002 e em primeiro lugar pela Pitchfork Media dos cinquenta
melhores discos daquele ano. Só que aí, em 2009, Banks sai da asa do Interpol e
anuncia que vai lançar um disco solo. Não só sai da asa do Interpol como sai do
seu próprio nome e vira Julian Plenti.
O álbum tem doze excelentes
faixas em que é possível ver que a maçã não cai muito longe da sua árvore de
origem, não. Foi comparado a um Turn On The Bright Lights misturado com Ok!
Computer, o mais famoso disco do Radiohead. Bom, mal visto é que não foi o trabalho do
moço, né?
Em 2010, saiu o quarto disco do
Interpol, que leva o próprio nome da banda. E foi um disco cheio de
especulações em volta, porque, na gravação do Our Love To Admire, eles saíram
de sua gravadora, a independente Matador, pra procurar uns caminhos maiores e
tal, mas voltaram às suas origens nesse disco. Não deixaram a peteca cair e
continuaram se firmando como uma das mais emblemáticas e expansivas bandas da
versão 2 do pós-punk.
2011, aquele ano maravilhoso do pré-apocalíptico
2012, trouxe essa banda incrível até mim, no Planeta Terra. E, então,
agora, nesse ano em que nos encontramos, Paul joga na roda o sucessor de
Skyscraper e, em 12 de junho, Julian Plenti volta mais do que vivo.
O EP, de apenas cinco
musiquinhas, sim é muito, muito
diferente do trabalho do vocalista no Interpol. Com duas composições próprias e
três covers, ele abre com Perimeter Deactivated, tema do filme The Running Man,
seguido de Summertime is Coming, a mais sonoramente parecida com o Interpol.
Mas o que vale mesmo destacar é a faixa número quatro, I’m a Fool to Want You,
porque, POR FAVOR, ME DEEM A MÃO, é um cover de Frank Sinatra. Falaram por aí
que foi o desempenho mais expressivo da carreira de Banks. Julian Plenti
Lives... foi uma das maiores boas surpresas desse ano e reafirma que o frontman
do Interpol é um dos maiores músicos de sua geração e, certamente, bastante
eclético.
Só que não para por aí. Recentemente, ele
resolveu abraçar seu próprio nome de volta e tem um disco novo previsto pra
vinte e dois de outubro. Intitulado Banks, o disco vai ter dez músicas,
incluindo a já citada Summertime is Coming e vai ter essa capa:
A faixa que abre o disco, The Base, é a única
que já foi lançada e vocês podem conferi-la na íntegra aqui:
E baixá-la aqui, do site da Matador mesmo, de graça. Ó que coisa mais bonita!
E aí, o que acharam? Eu ainda estou em êxtase
com todas essas músicas incríveis e to cheia de orgulho porque, ao contrário da
maioria das minhas bandas preferidas, Interpol continua fiel às suas bases e
Paul Banks experimenta, mas não tem feito muito menos pra perpetuar essa
jornada incrível. Ian Curtis não podia ficar mais feliz por ter gente tão
talentosa pra disseminar sua influência.
fez o meu dia!
ResponderExcluirpaulo bancos rula
ResponderExcluir