
Olá, amigos
nerds! Inspirado pelo post da Laís sobre o Sonic (que você pode ler aqui), eu decidi
dedicar um post a um dos jogos que marcaram a minha infância. Anos atrás, eis
que surgiu minha tia com um computador, grande novidade nas casas naquela época
(lá para os bandos de 1998), além de ser uma das máquinas domésticas mais
poderosas daquele tempo. Era um Pentium 2 (letreiro escrito “risos” acende). E
eu, com meros cinco anos, não tinha nada para fazer naquilo além de jogar.
Entre os primeiros e os que mais marcaram, estavam Croc: a Lenda dos Gobbos e Tomb
Raider, sobre o qual eu vou falar hoje.
Tomb Raider foi lançado em 1996 pelos
estúdios britânicos da Core Design, sendo um dos primeiros jogos totalmente
desenvolvidos em 3D. Foi um sucesso imediato, colocando a Core no mapa e
tirando sua distribuidora, a Eidos Interactive, do vermelho financeiro; vendeu
mais de oito milhões de cópias pelo mundo e se tornou um dos jogos mais
vendidos de todo os tempos. Muita gente atribui esse êxito à história
interessante, aos quebra-cabeças inteligentes, à trilha sonora envolvente e à
simpatia (e por “simpatia”, provavelmente incluem-se os peitorais 150 por cento
maiores do que originalmente planejados) da personagem principal, Lara Croft,
uma jovem arqueóloga britânica que viaja pelo mundo em busca de novas
descobertas e acaba se encontrando em ambientes como Atlântida.
Desde
então, Lara tornou-se um “ícone pop”, sendo uma das imagens que vêm à tona
quando se trata do “poder feminino” (apesar de algumas feministas considerarem
a personagem apelativa demais ao público masculino e, com isso, sexista), até mesmo
por ter sido a primeira protagonista mulher de um videogame de grande sucesso.
Além disso, é um perfeito exemplo da evolução da tecnologia e dos gráficos, já
que, a cada jogo, tem aparência aperfeiçoada e movimentos melhorados e
expandidos.
Como
tudo o que é parte da cultura pop nessa vida, Tomb Raider está a caminho de seu SEGUNDO reboot; a primeira
continuidade foi interrompida na sexta edição (que foi uma porcaria e um
fracasso comercial). A segunda continuidade foi marcada pela mudança de estúdios,
passando a ser desenvolvida pela americana Crystal Dynamics: a trilogia (que incluiu um
remake do primeiro jogo) teve uma storyline marcante e bem-amarrada, assim
trazendo a série de volta aos holofotes e ao sucesso comercial. A terceira
continuidade, surgida com a finalização da história contada na trilogia
anterior e com a compra e absorção da Eidos pela japonesa Square Enix, trará
uma história mais dark e contará a
nova origem de Lara Croft como a mulher forte e capaz de sobreviver aos mais
adversos ambientes e situações. O novo jogo será lançado em 5 de março do ano
que vem, como anunciado ontem (1º de junho).
Para quem se interessou, aqui está o trailer do novo jogo:
Enfim,
não é à toa que um jogo como esse atinge níveis de sucesso tão grandes e
continua sendo um dos símbolos de uma geração.
Muito
obrigado por ler até o final, uma boa semana para você! Ah, não se esqueça de
enviar a sua pergunta de cunho amoroso para o nosso e-mail (welikenerds@ymail.com); logo mais você obterá sua resposta aqui, no WLN. Até mais!
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