
Pirulito gigante em espiral - parte 2
Olha moçada bonita, é a segunda parte dos nossos depoimentos sobre o Lollapalooza 2012!
Gabi
-Friendly Fires:
Era o show pelo qual eu mais esperava. Sim, até mesmo mais que Arctic Monkeys. E, muito felizmente, foi o que mais fez valer meus cinco milhões de reais gastos pra estar ali. Devo ter ficado a uns bons metros do chão entre meus pulos. Pelo menos, era como eu me sentia.
Toda a energia que as músicas da trupe de Ed Macfarlene vem tripla e intensa no palco. Não tem como não querer rebolar com ele ou se apaixonar pela presença de Edd Gibson (e tudo o que o envolve). Eles começaram com minha música preferida, Lovesick, e eu tive certeza que aquele seria o melhor show de muito, muito tempo.
-Foster The People:
É engraçado: há uns meses, ninguém nem nunca tinha ouvido falar dessa banda. Aí você escuta a música mais famosa deles, Pumped up Kicks, e, no momento seguinte, já quer casar com os integrantes da banda, não só por eles serem as coisas mais lindas que Deus resolveu reunir e botar na Terra ou por as músicas grudarem na sua cabeça e você não desejar que saiam dali nunca mais. No show, você percebe que quer casar com todos da banda principalmente pelo fato de eles se mostrarem genuinamente felizes por estar ali.
Mark Foster sorriu o show inteiro e, vez ou outra, ele lançava olhares deslumbrados pros colegas Mark socorro me possua Pontius e Cubbie Fink. Foi incrível e eu não queria que aquilo acabasse nunca mais.
-Arctic Monkeys:
É. Os caras sabem como tocar. Infelizmente, pra mim, o show do Arctic Monkeys se resumiu a isso. Depois que saio de apresentações como as duas acima, com a banda inteira se esforçando para criar uma ponte imensa com o público, entrar em outra como foi a que deveria ter sido a melhor de todas é, no mínimo, frustrante.
Houve grande divergência de opiniões, mas, para mim, Alex Turner, o front man, tinha tanta arrogância estampada em seu rosto que, ahr, sei lá... Esperava bem mais.
E outra coisa: eu achava que fã de Strokes era o bicho mais mal educado do mundo, isso era porque eu não conhecia os de AM.
Isa
Friendly Fires
Não posso dizer que eu assisti o show de fato e nem fazer uma comentário decente porque passei a maior parte do tempo sentada ou indo no posto médico para pingar colírio no meu olho em chamas (filtro solar nas pálpebras = não recomendo).
-Gif que define:

-Pontos altos: Ed Macfarlane dando a louca no palco
-Pontos baixos: eu sei poser e não saber uma letra
MGMT
Olha só, eu de poser novamente! A animação habitual da banda misturada com o céu apocalíptico e o início da chuva misturada com o gingado meu e do Hugo fez o show ser uma espécie de energético para os shows da noite.
-GIF que define:

-Pontos altos: Kids e Electric Feel
-Pontos baixos: A chuva e o frio que fizeram todo mundo colocar as capinhas pra fora
Foster the people
Esperava muito pelo show do Foster the people, mas pra ser sincera, não imaginava que ia curtir tanto! Fiquei pertinho do palco mas tive espaço suficiente para mostrar o gingado junto com o Hugo (o nosso potencial é grande, a gente podia ser bailarino de banda).
-GIF que define:

-Pontos altos: a beleza de todos os integrantes (teria um filho com cada um deles) e a qualidade técnica. Achei incrível a capacidade de adaptar as músicas para a apresentação ao vivo.
-Pontos baixos: a falta de educação da galera assim que o show acabou
Arctic Monkeys
Deus, o que dizer sobre Arctic Monkeys? Acho que era o show mais esperado por mim (empatado com o Band of Horses, é claro) e o motivo de eu ter comparecido no segundo dia do festival. Assim que o show do Foster acabou e começou o empurra empurra, eu decidi abrir mão do meu lugar maravilhoso e assistir o show de um lugar longe e mais tranquilo. Não me arrependo, nem um pouco. Depois de me separar de todo mundo, ter que roubar uma capa de chuva que tava jogada no chão e assistir o show sozinha, o que eu tenho a dizer é que o show foi perfeito, que eu pulei, dancei, cantei, gritei, chorei, abracei pessoas desconhecidas e saí do Jockey no domingo com sensação de mission accomplished!
Arctic Monkeys
Deus, o que dizer sobre Arctic Monkeys? Acho que era o show mais esperado por mim (empatado com o Band of Horses, é claro) e o motivo de eu ter comparecido no segundo dia do festival. Assim que o show do Foster acabou e começou o empurra empurra, eu decidi abrir mão do meu lugar maravilhoso e assistir o show de um lugar longe e mais tranquilo. Não me arrependo, nem um pouco. Depois de me separar de todo mundo, ter que roubar uma capa de chuva que tava jogada no chão e assistir o show sozinha, o que eu tenho a dizer é que o show foi perfeito, que eu pulei, dancei, cantei, gritei, chorei, abracei pessoas desconhecidas e saí do Jockey no domingo com sensação de mission accomplished!
-GIF que define:

-Pontos altos: Don`t sit down cause I`vê moved your chair, Pretty Visitours, Do me a favour e 505 (melhor música para se encerrar um festival EVER).
-Pontos baixos: não que eu esperasse por isso, mas um pouco mais de interação com o público seria uma ótima pedida.

-Pontos altos: Don`t sit down cause I`vê moved your chair, Pretty Visitours, Do me a favour e 505 (melhor música para se encerrar um festival EVER).
-Pontos baixos: não que eu esperasse por isso, mas um pouco mais de interação com o público seria uma ótima pedida.
Laura
Considerando que já havia tido meu limite de experiências que acabassem com meu emocional no primeiro dia, qualquer coisa que viesse no segundo seria mais tranquila. Resolvi, no começo, assistir um pedacinho de vários shows porque os únicos que eu realmente queria ver eram Foster the People e Arctic Monkeys. Os caras do Black Drawing Chalks, pelo pouco que vi, são fodas. O Friendly Fires foi um daqueles shows dançantes até pra quem não foi capaz de reconhecer nenhuma música (oi, eu) e o vocalista empata com Matt Shultz do Cage the Elephant em termos de nível de loucura no palco. Daí veio o MGMT que a gente assistiu enquanto o céu caía e até eles tocarem Kids, porque sim, a gente é poser nesse nível (e não queríamos ficar na puta que pariu do show do Foster, também). Deu pra perceber que quem tava curtindo mesmo o show deles eram os fãs. Com o tipo de música, não dá pra esperar uma coisa absurdamente animada e que mate todo mundo de dançar, então eu classificaria o que vi do show do MGMT como "ok, era o que eu esperava.".
E agora chegam os dois únicos shows do dia dos quais posso falar com propriedade:
Foster the People:
Gente, o que foi esse show? Tô me perguntando até hoje. É impressionante como uma banda tão nova seja tão madura e saiba exatamente o que fazer pra botar todo mundo pra dançar durante o show inteiro. Foi foda, deu pra perder o fôlego várias vezes e pedir mais até hoje. Respeitei.
Arctic Monkeys:
Pega os CDs dos caras. Ouve em casa. É isso que você vai ouvir no show. Eles são ótimos músicos, com um bando de música foda e provam muito, muito bem sua qualidade ao vivo. Mas para por aí. Faltou calor, faltou interação e faltou responder à altura toda aquela emoção que o público tava passando berrando cada música e imitando até os instrumentos durante elas. Faltou o que bandas muito mais novas, como o Foster the People, menos conhecidas, como o Friendly Fires e com o estilo bem mais leve, como o Band of Horses souberam fazer bem melhor.
xoxo fellows!
Até a próxima ;D
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ResponderExcluirmuito bom você ressaltando meu gingado agreste neste post, isa. <3
ResponderExcluirótimos shows, sdds sp
@hugaoz