20 de fevereiro de 2012

                Ô seus nerds! Aproveitando o Carnaval? Não? Eu também! J Então se aprochegue que eu estou com vontade de falar. E hoje eu vou falar sobre a Lana Del Rey!
                Elizabeth Woolridge Grant, vulgo Lana Del Rey, estourou na internet em meados de 2011 com a música “Video Games” e seu videoclipe, ambos fora dos padrões e dos gastos da música pop de hoje em dia. Apesar disso, sua carreira já obtém alguns frutos desde 2008, quando lançou seu primeiro EP.
                Lana é filha do investidor da internet Rob Grant e cresceu em Lake Placid, no estado de Nova York. Após frequentar a universidade de Fordham, na cidade de Nova York, passou a buscar a carreira musical, e, após criar seu pseudônimo, assinou contrato com a gravadora independente 5 Points, pela qual lançou seu primeiro EP, “Kill Kill”, em 2008. Desde esse modesto início de carreira, a música de Lana foi acompanhada pelos rumores de que seu pai fosse um milionário e que bancava toda a produção de música da filha, o que foi desmentido pelo dono da gravadora, David Kahne. Em 2010, lançou seu primeiro álbum, o “Lana Del Ray a.k.a. Lizzy Grant” (que tem o nome alternativo de “Nevada”), liberado para compra no iTunes, mas logo retirado do ar, como parte da estratégia de marketing do próximo álbum de Lana.
Videoclipe de "Kill Kill"
                Em junho de 2011, a cantora e compositora (conhecida por andar pelos metrôs com um violão, escrevendo suas músicas) assinou com a Stranger Records e lançou “Video Games”. Logo, acertou contratos de distribuição com as gravadoras Interscope e Polydor, influentes na indústria pop. “Video Games” tocou pela primeira vez no mainstream americano durante o episódio piloto de Ringer (sobre o qual você pode ler AQUI), e, assim, Lana passou a divulgar o single ao vivo, através de outros programas. Além disso, passou a dar entrevistas a jornais e revistas e a criar videoclipes para músicas como “Blue Jeans” e “Diet Mountain Dew”. Logo, recebeu elogios e críticas favoráveis, chegando a ser comparada até mesmo a Nancy Sinatra.
Videoclipe "Video Games"
                Em 31 de janeiro de 2012, o álbum “Born to Die” foi lançado em todo o mundo. O estilo é, basicamente, um pop alternativo com influências pesadas de outros gêneros (entre eles, blues, folk, soft rock, hip hop e jazz) em todas as faixas. Os vocais de Lana seguem um contralto inspirado nos clássicos americanos dos anos 30, 40, 50 e 60, que soa impróprio para sua voz, mas definitivo para o conceito do CD. Outros fatores importantíssimos nesse aspecto são o uso de cordas e o ritmo lento, mas sempre com batidas que “modernizam” as canções.
                Porém, a tristeza é praticamente inerente à música de Lana, o que trouxe diversas críticas e inclusive a citação de que “Lana Del Rey soa incapaz de ser feliz”. É claro, isso é parte de todo o background do álbum, mas, infelizmente, pode se tornar cansativo e repetitivo. Entretanto, também há um lado bom, já que o próximo desafio musical para Lana já está estabelecido: o de ser feliz.
                Antes disso, Lana precisa enfrentar a grande massa de críticas em relação ao estilo de suas performances, considerada “vazia” e “monótona” por quem só consegue se livrar do tédio quando estão diante de grandes malabarismos pirotécnicos e coreografias extremas e ignora que as pessoas TÊM o luxo de se sentirem nervosas antes de se apresentar para multidões.

Videoclipe "Born to Die"
                Enfim, “Born to Die” pode até ser um álbum extremamente triste, mas entretém até mesmo a pessoa mais feliz do mundo, dada a interessantíssima mistura de estilos e talento “fora de sua época”.
                Abaixo, o álbum completo para ouvir online:
                A seguir, duas das melhores performances ao vivo de Lana:


               
Muito obrigado pela audiência e paciência. Espero que tenham gostado da coluna e do assunto tratado. Bons sonhos e volte sempre! J

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