We Like Nerds

Oi, galera desse meu Brasilzão e dos outros países que digitam "we like nerds" ou qualquer coisa do gênero no Google acabam caindo de paraquedas aqui, sem entender uma única palavra que falamos.

Daí que eu resolvi me propor um desafio e escrever sobre cinema nesse mês. Eu, crítica que sou, não tenho visto muitos filmes bons, então, decidi escrever sobre a franquia Premonição, mas acabei não conseguindo ver o quinto filme porque SÓ TÁ PASSANDO DUBLADO AGORA, e só Deus sabe como não há nada melhor nesse mundo que um bom terror trash.

se diz muito crítica, mas curte Premonição

e você que curte Crepúsculo?

Anyway.

Não rolou.

Só que hoje eu fui no cinema e vou lhe dizer que existem quatro tipos de filme: os de terror trash, os bons filmes, os filmes ruins e os mindfuck.

Os de terror trash são os melhores de longe e está fora de discussão. Os bons e os ruins são discutíveis ÀS VEZES. E os mindfuck são os que te fazem sair do cinema como se a sua vida não fizesse mais sentido algum

Exemplos:

e

Sacou?

Pois então.

Um belo dia, eu estava vendo algum filme aí e começou a passar o seguinte trailer:

Não pude evitar pensar "pooooooooooo, esse aí vai ser massa". Então, eis que me dirijo para o cinema e saio como se minha vida tivesse sido sugada, porque, tipo assim, é. Muito. Foda. Eu, imparcial como a política brasileira, assim que é bom.

Vamo logo ao que interessa.

O filme chama Contra o Tempo (porque o Brasil é sempre fiel nas traduções de títulos) e começa com o Jake ~delícia~ Gyllenhaal, que interpreta o capitão Colter Stevens, acordando num trem, na frente da mocinha do filme, Christina, interpretada pela Michelle Monaghan (que fez uma renca de filme random, tipo O Melhor Amigo da Noiva, aquela cópia barata de O Casamento do Meu Melhor Amigo). Christina começa a chamá-lo de Sean e não sei mais o quê. O capitão não faz a menor ideia do que está acontecendo: quem é Sean? Onde diabos ele está? (tipo eu quando acordo e alguém resolve falar algo comigo) Ele vai até o banheiro e se olha no espelho, mas não vê a si mesmo. Então, ele acorda novamente e já não está mais no trem e, sim, numa cumbuca meio esquisita com umas telinhas, onde a moça Goodwin (Vera Farmiga) lhe explica parcialmente sua situação. Isso tudo tá no trailer, não to estragando nada.

Acontece que ele faz parte de um experimento do governo chamado Código Fonte que consiste em entrar na cabeça de uma outra pessoa e reviver seus últimos oito minutos de vida, de forma a descobrir quem provocou sua morte. No caso, ocorre um atentado terrorista no tal trem onde o capitão acorda, causando a morte de todos os passageiros. Stevens deve, então, descobrir onde a bomba foi plantada e por quem. Segue aí uma busca infindável atrás do responsável. No entanto, a cada oito minutos, o capitão se afeiçoa mais à moçoila, amiga do tal do Sean, que morreu no trem também. Ele, resolve, portanto, que sua missão não se restringirá a descobrir o terrorista, mas também a salvar todas as pessoas a bordo.

Ele precisa, no entanto, morrer diversas vezes até descobrir como fazê-lo. Acontece que, como o homem dono do corpo que ele passa a habitar, está morto, ele não pode passar desses oito minutos, pois volta ao seu próprio corpo, morrendo de novo ou... simplesmente voltando.

E o resto vou deixar pra vocês próprios verem. Sei que, a partir de então, quero mesmo é participar dumas experiências loucas do governo pra ver qual é desses universos paralelos.

Com uma história super bem construída, atuação impecável do Jake, como sempre, e de seus colegas de elenco, dou cinco estrelinhas pra Contra o Tempo e quem não for ver é besta.

Tchau.