22 de setembro de 2011

Ah, o magistério...

¡Buenos días, amigos! Cá estamos no WLN, após um bem-recebido segundo lugar na promoção da Chico Rei (um muito obrigado a vocês! J), para um novo post. Como vocês podem ler logo acima, o tema de hoje é profissões... E a profissão sobre a qual eu vou falar é a de professor!

Há uns anos, não tinha nada melhor do que ser professor. Quem ensinava era visto com respeito e admiração, uma criatura que tinha o poder de transformar a ignorância em instrução, um exemplo a ser seguido, alguém que tinha bom salário... Bem, todos sabemos que isso não é verdade, atualmente.
Hoje em dia, a dificuldade dos professores quanto a questões financeiras é extremamente visível, dado o cada vez maior número de greves. Quem mora em Juiz de Fora, por exemplo, presenciou a “quase-Guerra Fria” televisiva entre a prefeitura e o Sinpro. Motivo? Profissionais acusam governo de não respeitar o piso salarial estabelecido nesse ano, enquanto o governo, apoiado pela justiça, alega que NÃO há professor que receba menos do que a quantia decidida. Sem falar na recente e massiva greve estadual em Minas Gerais...
Bom, esqueçamos os problemas externos à sala de aula e falemos sobre as vantagens do magistério, de acordo com um representante oficial: meu pai.
O prazer de ensinar é inerente a qualquer professor. Não sei se vocês já repararam nisto, mas quando você participa de uma aula e/ou acerta uma pergunta, os olhos do docente chegam a brilhar. O interesse do aluno é um incentivo; a vontade de aprender é o que mais agrada ao mestre (diferente do que os puxa-sacos pensam). Além disso, veja o número de pessoas que o professor tem a chance de conhecer; a consequência é a expansão de seus horizontes, o conhecimento adquirido com o conhecimento dos outros, o aprender e ensinar ao mesmo tempo. E, devo acrescentar por mim, a maioria das pessoas gosta de ser ouvida, não concordam?
Entretanto, nem tudo são flores, até porque, nesse caso, elas são bem poucas: a maioria dos alunos nem mesmo se interessa pelo que aprende. Muitos só tentam prestar atenção quando há algum ganho pessoal, como não ter que repetir o ano letivo. Outros, nem mesmo isso. Outro agravante é a falta de respeito à qual os professores são submetidos, principalmente por parte de seus alunos e até mesmo de seus contratantes; em certos casos, essas condições de trabalho chegam a ser insalubres.

A minha intenção ao escrever tudo isso não foi bem incentivar alguém a ser professor; eu vejo de perto as dificuldades dos mestres, mesmo porque em minha família são três. E a injustiça nisso é tremenda, já que, sem os professores, nem mesmo o estabelecimento de uma sociedade seria possível. Mesmo assim, já se faz necessária a abertura de vagas de licenciatura em diversas universidades. É provável que, em pouco tempo, o mercado para esses profissionais se torne cada vez maior. Mas, se você prefere ignorar os contras e continuar pelos prós, parabéns: a tendência é você se tornar um grande professor (a).
Enfim, lembrem-se: dia 15 é o dia deles e eles merecem! Com isso, finalizo meu discurso. Espero ter atingido o objetivo dessa coluna e que vocês tenham gostado! Fiquem com Deus e não deem adeus.

2 comentários:

  1. Me sinto obrigada a comentar nessa coluna, estou no 3º ano e senti de perto as consequências da greve estadual que chegou a durar mais de 2 meses na minha escola, mas dura até hoje em várias outras. E apesar de correr o risco de perder o ano, ir muito mal no ENEM, e ter o meu ultimo ano letivo seriamente comprometido, a greve dos professores é algo incrivelmente justo, eles merecem sim mais respeito, um salário justo e condições melhores de trabalho, triste é ver que, durante as manifestações, e eu tomo por exemplo uma mais recente que foi realizada dia 16 de setembro, dia da inauguração do relógio que marca a contagem regressiva para a chegada da copa em nosso país, os policiais chegaram a usar balas de borracha e gás lacrimogêneo para conter os gritos da multidão de professores que atrapalhava a festa de inauguração, os professores em momento nenhum se tornaram violentos ou agrediram alguém, mas isso não importou para os policiais, que, cumprindo ordens não pensaram duas vezes antes de atacá-los. Sad but true. É triste ver que uma profissão que antigamente era tão valorizada teve seu reconhecimento perdido ao longo do tempo, embora não haja no mundo nenhuma profissão mais importante. Pois não haveriam médicos, engenheiros, advogados, sem professores haveriam?

    (ps. esse video mostra a violência com que foram tratados os professores durante seu protesto ironicamente na chamada Praça da LIBERDADE.
    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6XTZvlNAC8s)

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  2. se eu pudesse eu dava um 'curtir' no comentário da ana luiza

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