De todos os ângulos
E aí, nerds, como vocês vão? O blog anda meio parado, mas eu não ia deixar vocês abandonados, sem nenhuma satisfação sobre um dos mais esperados, se não o mais esperado, disco de 2011. E, obviamente, vocês já sabem que me refiro ao ~rufem os tambores, por favor~ Angles, o quarto trabalho de estúdio dos Strokes.
Há muito que espero por Angles, há muito que uma galera gigante espera pelo Angles e a banda, querendo fazer um suspense, não liberava nada, não liberava tracklist, música, nome do álbum, capa, ABSOFUCKINGLUTELY NADA.
Deixa eu dizer uma coisa para vocês, pequenos Padawans da música, não façam isso a menos que você tenha completa, total e indiscutível certeza de que seu novo trabalho vai ser memorável. Memorável não. GENIAL! ESPETACULAR! INCRÍVEL! MARAVILHOSO! SENSACIONAL! INESQUECÍVEL! LOUVÁVEL! DIVINO! Não façam isso se seu tão misterioso CDzinho sair uma bosta muito mal cagada.
LINHA DO TEMPO DO ANGLES
Primeiro, lançaram a foto de promoção do disco.
Eu, particularmente, achei linda. Lembro até de ter comentado com a Isa de que o primeiro passo para o lançamento foi muito bem dado.
Aí liberam a tracklist. Muitas famílias se emocionam pelo mundo ao perceber que, sim, o Angles sairia logo, logo.
Horas parada na frente do computador esperando a liberação de Under Cover of Darkness, o primeiro single, e fiquei muito satisfeita quando finalmente pude ouvi-lo. Apesar de muita gente ter criticado principalmente a voz do Julian, no que eu concordo, porque, quer dizer, CADÊ AQUELA VIBE BÊBADA DELE?, eu gostei de verdade. Tem um ritmo legal, um refrão que gruda na cabeça, como só as melhores músicas têm, e, não sei, a letra dela é até bonitinha. (E, no final, você percebe que ela é a melhor do disco todo)
Sei lá você, caro leitor, e antes que a Miss Bipolar apareça pra brigar comigo que to criticando a parada, EU, NA MINHA HUMILDE OPINIÃO, detestei. Coisa mais oitentista, Restart, colorida, argh! Enfim.
Daí, sai aquela coisa escabrosa que foi o segundo single, You’re So Right. Que é tão medíocre que não vou dizer mais nada. Mentira, vou dizer sim! Vou dizer que não parei ainda pra pensar realmente sobre isso, mas achei tão ruim, mas tão ruim que ela é a pior de todas. Talvez, se for pensar com mais cuidado, outra consiga superá-la, mas não quero nem pensar. Ela é eletrônica demais, psicodélica demais, não Strokes demais, Phrazes For The Young demais. Enfim, um coo sujo e fedido.
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Entre alguns desses eventos, saiu também o clipe de Under Cover of Darkness, alvo de muitas controvérsias e polêmica, como rolou durante toda a divulgação do Angles. Novamente EM MINHA SINGELA OPINIÃO, eu gostei muito, APESAR de achar que não deviam focar tanto no Casablancas, porque ele é, de fato, o menos talentoso da banda.
Pra quem quiser conferir de novo:
Tentei me convencer de que o disco não era tão ruim, que eu que tinha colocado muita expectativa, mas não, o disco é ruim mesmo. Digo, muito ruim. É tão ruim que faria uma freira praguejar, o diabo rezar Ave Maria, o Ozzy Osbourn (conhecer e) gostar de Justin Bieber. É tão ruim que, quando tento abri-lo de novo, o computador manda uma mensagem de "PELO AMOR DE DEUS NÃO FAÇA ISSO COMIGO". É tão ruim que causou aquele problema todo no Japão. Ele é tão ruim assim. Não é só ruim como também não parece com Strokes. Foi uma regressão tão absurda que não faço ideia de como explicar.
E, pra provar que não estou delirando, te convido a fazer uma pequena viagem no tempo comigo. VEM, GENTE
(Essa é uma seleção da minha música preferida de cada disco. Ouça cada uma para que eu possa provar minha tese.)
Estamos em 2001. Os Strokes, ainda desconhecidos, lançam Is This It?, até hoje considerado o melhor trabalho deles.
Andamos um pouquinho mais, agora em 2003. Os Strokes, já famosinhos, liberam Room On Fire, contendo músicas memoráveis.
Em 2006, sai First Impressions of Earth. A qualidade não é tão boa quanto a dos outros, mas ainda apresenta faixas incríveis.
Cinco anos de hiato e eis que nasce Angles, a decadência completa.
MORAL DA HISTÓRIA: não faça suspense sobre seu disco já muito aguardado, não deixe Julian Casablancas se enveredar pro lado eletrônico, não fique cinco anos sem gravar nada.
CONCLUSÃO: Angles é, em geral, uma grande vergonha.
PS: gente, desculpa pelo negócio de ouvir música, mas não sabia fazer como o Daniel. Foi o melhor que pude.
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