Olá pessoal,
Fiquei encarregada da coluna de livros esse mês e vou aproveitar que a estreia de A Viagem do Peregrino da Alvorada está chegando para falar sobre um dos meus livros preferidos: As Crônicas de Nárnia (Tenho certeza que agora você está pensando: aquele livro ENORME que tem um leão e umas criancinhas?).
Na verdade, As Crônicas de Nárnia é composto por 7 livros menores que contam a história de Nárnia e a saga de algumas crianças que se aventuraram por lá. As histórias são recheadas de aventura e personagens sensacionais, como Lucy, a primeira a entrar em Nárnia através de um guarda roupa antigo, ou Brejeiro, um paulama pessimista que ajuda Eustáquio e Jill a acharem a Cadeira de Prata. O reino de Nárnia foi tão bem pensado e concebido pelo autor que, mesmo sem se prender aos detalhes, é possível fazer um contorno quase perfeito dos bosques, dos faunos, dos rios e dos castelos só com a imaginação. As histórias trazem sempre uma moral, mas não de maneira forçada ou explícita. É preciso se conter para não devorar um livro por dia e depois se flagrar sonhando com animais falantes e príncipes gatinhos (ok, essa parte dos príncipes gatinhos ficam por minha conta).
Por causa da grande participação de personagens infantis e da linguagem aparentemente simples, a obra prima de C. S. Lewis é considerada por muitos como literatura infantil e chegou a receber críticas por misturar conteúdo evangelístico em livros destinados para crianças. Aí você se pergunta: conteúdo evangelístico, Isadora? Explica esse negócio direito... Tudo bem, eu explico (meu humor me consome). Lewis era cristão e, antes de Nárnia, já tinha escrito vários livros sobre teologia e outros temas semelhantes. Quando O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa foi publicado, logo surgiram as comparações entre a figura de Aslan (o Leão) e Jesus e entre a história de Cristo e o enredo do livro (não vou te contar o que acontece, HÁ). Mas o autor nunca chegou a se manifestar de fato sobre isso.
C. S. Lewis, puro amor!
As Crônicas de Nárnia começou a tomar conta das prateleiras da galera depois da primeira adaptação de uma de suas histórias para o cinema (O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa). Logo depois veio Píncipe Caspian e agora A Viagem do Peregrino da Alvorada. O livro ganhou tanto prestígio que chegou a vender 120 milhões de cópias. Ahh, e para você que é fã de Senhor dos Anéis, o C. S. Lewis era, tipo, brother do Tolkien!
Lucy e Sr Tumnus, amor da minha vida
Os irmãos Pevensie
Vou citar agora trechos que eu ADORO pra você dar uma olhada e ficar morrendo de vontade de ler:
“_Não seria medonho se um dia, no nosso mundo, os homens se transformassem por dentro em animais ferozes, como os daqui, e continuassem por fora parecendo homens, e a gente assim nunca soubesse distinguir uns dos outros?" (Lucy conversando com Susana logo depois de terem sido “atacadas” por um urso. Acho esse trecho um exemplo perfeito da sutileza de Lewis ao introduzir “situações” tão atuais em uma fala tão inocente como a de Lucy)
"As crianças olhavam para a face do Leão enquanto ele pronunciava essas palavras. De repente (nunca souberam como aconteceu), foi como se a face de Aslam se tornasse um mar de ouro no qual flutuavam; inexprimível força e ternura passavam por eles e por dentro deles; e sentiram que jamais na vida haviam sido realmente felizes, bons ou sábios, nem mesmo vivos e despertos, até aquele momento. A lembrança desse instante permaneceu com eles para sempre; enquanto viveram, se alguma vez se sentiam tristes, amedrontados ou irados, a lembrança daquela bondade dourada retornava, dando-lhes a certeza de que tudo estava bem. E sabiam que podiam encontrá-lo ali perto, numa esquina, ou atrás de uma porta." (Posso ter um Aslan de estimação? Não?!)
"As crianças olhavam para a face do Leão enquanto ele pronunciava essas palavras. De repente (nunca souberam como aconteceu), foi como se a face de Aslam se tornasse um mar de ouro no qual flutuavam; inexprimível força e ternura passavam por eles e por dentro deles; e sentiram que jamais na vida haviam sido realmente felizes, bons ou sábios, nem mesmo vivos e despertos, até aquele momento. A lembrança desse instante permaneceu com eles para sempre; enquanto viveram, se alguma vez se sentiam tristes, amedrontados ou irados, a lembrança daquela bondade dourada retornava, dando-lhes a certeza de que tudo estava bem. E sabiam que podiam encontrá-lo ali perto, numa esquina, ou atrás de uma porta." (
Bom, acho que é isso. O que eu queria mesmo passar com esse post é LEIAM O LIVRO, ok? Palavra de Aslan que vale a pena!
Por Isa
Ratifico o que a Isa disse. As Crônicas de Nárnia é um livro excelente para se ler (e ter). Ler as obras de C. S. Lewis é obrigatória para quem aprecia boa literatura! E que venha o filme. ;)
ResponderExcluirPor Nárnia e por Aslam!
Aslan rules!!
ResponderExcluirQue vontade de lerrrrrrrrr
ResponderExcluir(vamo combinar que o Caspian é o maior gatinho mesmo e eu curto bastante aquele Peter também HUHUHU)
Ratifico o que a Isa disse [2].
ResponderExcluirHistória incrível mesmo. Esse foi o melhor post do WLN até agora só por causa de Nárnia
Dia 10/12 nos cinemas
Gosto muito dos filmes, mas só tive a oportunidade de ler "o leão, a feiticeira e guarda-roupa". ):
ResponderExcluirAcho um desperdício o exagero de censura que a disney botou nos dois primeiros filmes, Senhor dos Anéis é adequado para maiores de 12 anos e não mediu censuras bobas (é divertido assistir os orcs sendo apunhalados ok).
esse livro tá na minha lista de espera HÁ UM ANO. Damn you, vestibular. Louca pra acabar isso tudo pra poder lê-lo... Ainda mais depois dessa resenha da Isalinda!
ResponderExcluirEsse livro saiu da minha lista de espera assim que a Loira (Isadora pra vocês, hum) me deu um lindo exemplar de aniversário, pelo qual serei eternamente grato! Acabei de ler A Viagem do Peregrino da Alvorada, MUITO BOM! Mais que recomendado.
ResponderExcluir/Igor ou Junior