The dream is real
“Is this real life?”: isso é a primeira coisa que você pensa ao sair da sala de cinema depois de assistir a A Origem (Inception, 2010).
A história é basicamente sobre um grupo de caras (e a Ellen Page) que invade os sonhos das pessoas por encomenda para descobrir segredos, por exemplo, de uma empresa para a outra. E o trabalho da vez, que toma conta de quase todos os cento e quarenta minutos do filme, é inserir na cabeça de um herdeiro (Cillian Murphy), cujo pai acaba de morrer, a ideia de dividir seu mais novo império. Dom Cobb (Leonardo DiCaprio, que já não é nenhum Romeu/Jack, mas que está dando um caldo) recruta Arthur (Joseph Gordon-Levitt, o Tom Hensen de 500 Dias com Ela, que, embora tenha lambido seus cabelos para trás, ainda fez com que eu e a Laís suspirássemos a cada segundo que ele nos agraciou com sua presença), Ariadne (Ellen Page, a Juno, sem mais), Eames (Tom Hardy, que é um cara que eu já vi em algum lugar, mas não me pergunte onde), Yusuf (Dileep Rao, o indiano random) e o Saito (Ken Watanabe, o japa que contrata o pessoal pra inserir a ideia) e aí começa a jogada toda. Durante todo o processo, Mal (Marion Cotillard, diva!), a falecida esposa de Cobb, vai meio sabotando as coisas. Quer dizer, ela estava morta, mas, já que tudo se passa cada hora na mente de um, ali ela estava viva e poderosa.
O ponto alto são as cenas no hotel quando acaba a gravidade e quando Arthur luta contra as projeções da mente de Fisher, o herdeiro, rodando pelas paredes e teto.
(Estava vendo o vídeo de novo e quase morri de excitação. Ainda mais quando aparece o Joseph no finalzinho rindo horrores. Ai, meu coração.)
O filme todo é a maior viagem, cheio de tiroteios que nunca pegam os personagens, tirando o Saito, coitado, e até a segunda hora e décimo minuto você bóia legal no que está acontecendo. Não pense que é só você. Mas duvido muito que, no final, não vá começar a pensar que esse é talvez um dos seus filmes favoritos e/ou um dos mais bem feitos da história do cinema. Eu realmente quero dizer isso, não estou exagerando nem nada.
Dirigido por Christopher Nolan, o mesmo de Batman, com efeitos especiais incríveis, um toque de humor negro, alguns sustinhos, um roteiro super bem construído e interligado, depois de A Origem poucos filmes me impressionarão. E olha que eu já vi uma quantidade razoável deles.
Pra quem ficou curioso, deixo aqui o trailer legendado:
Por Gabi.
Gostei muito desse filme!
ResponderExcluirAcho que foi o melhor que vi esse ano.
A história prende a atenção, as músicas elevam o suspense... MUITO BOM MESMO!
Recomendo pra quem não viu (e pra quem viu também, rsrs).
Abraços.
PS: ainda estou escolhendo o meu totem.
(Joseph Gordon-Levitt, o Tom Hensen de 500 Dias com Ela, que, embora tenha lambido seus cabelos para trás, ainda fez com que eu e a Laís suspirássemos a cada segundo que ele nos agraciou com sua presença)
ResponderExcluirSo true! Só Deus e você sabem como eu fui feliz na cena que ele FINALMENTE molha o cabelo naquela van submersa na água... *sigh*
O ponto alto são as cenas no hotel quando acaba a gravidade e quando Arthur luta contra as projeções da mente de Fisher, o herdeiro, rodando pelas paredes e teto.
Eu provavelmente já te disse isso, mas de novo: e o Joseph, que falou que gravar essa cena "foi a coisa mais divertida que eu já fiz usando roupas"?
REFLITA
HAHAHAHAHAH NÃO TEM COM NÃO AMÁ-LO
NEM COMO NÃO AMAR VOCÊ, BEIJOS, ME DEIXE PUXAR O SACO, ADEUS.
Inception is the rule now!
ResponderExcluirNolan just rock this time!